As modalidades da nostalgia

Autores

  • Michael Pickering
  • Emily Keightley
  • Tradução de Mozahir Salomão Bruck
  • Carolina Lopes Marques

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2020v9n15p7-33

Resumo

A nostalgia tem sido vista como o oposto conceitual do progresso, contra o qual é vista negativamente como reacionária, sentimental ou melancólica. Foi visto como um recuo derrotista do presente e evidência de perda de fé no futuro. A nostalgia é certamente uma resposta à experiência de perda endêmica na modernidade e na modernidade tardia, mas os autores argumentam que ela tem inúmeras manifestações e não pode ser reduzida a uma definição singular ou absoluta. Isso quer dizer que seus significados são múltiplos e, portanto, devem ser vistos como a acomodação de impulsos progressivos e até utópicos, bem como posturas regressivas e atitudes melancólicas. Suas contradições podem ser evidentes nas formas vernacular e midiática de lembrança e reconstrução histórica. Os autores argumentam que tais contradições devem ser vistas como mutuamente constitutivas, pois é nas suas inter-relações que surge o potencial para a crítica sociológica.

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Publicado

20-07-2020

Como Citar

PICKERING, Michael; KEIGHTLEY, Emily; BRUCK, Mozahir Salomão; MARQUES, Carolina Lopes. As modalidades da nostalgia. Dispositiva, Belo Horizonte, v. 9, n. 15, p. 7–33, 2020. DOI: 10.5752/P.2237-9967.2020v9n15p7-33. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/dispositiva/article/view/23928. Acesso em: 5 out. 2025.

Edição

Seção

TRADUÇÃO