MEMÓRIA E NARRAÇÃO NA TRADUÇÃO TELEVISIVA DE DOIS IRMÃOS

Autores

  • Letícia Xavier de Lemos Capanema

DOI:

https://doi.org/10.5752/P.2237-9967.2018v7n11p82-98

Resumo

Este artigo busca examinar aspectos da adaptação televisiva do romance Dois Irmãos (Milton Hatoum, 2000), realizada por Luiz Fernando Carvalho (direção) e Maria Camargo (roteiro) e exibida pela Rede Globo em 2017. Em particular, coloca-se em relevo as relações entre memória, esquecimento e narração presentes no livro e traduzidas para a minissérie homônima. Para isso, realiza-se uma reflexão sobre a noção de adaptação enquanto tradução, no sentido da transposição criativa entre formas expressivas distintas, tendo por base o conceito de tradução intersemiótica de Julio Plaza. As observações sobre a memória e a narração, mobilizadas pelo texto de Hatoum e pela minissérie de Carvalho e Camargo, são fundamentadas nas ideias de Walter Benjamin e de seus comentadores.

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Publicado

05-10-2018

Como Citar

CAPANEMA, Letícia Xavier de Lemos. MEMÓRIA E NARRAÇÃO NA TRADUÇÃO TELEVISIVA DE DOIS IRMÃOS. Dispositiva, Belo Horizonte, v. 7, n. 11, p. 82–98, 2018. DOI: 10.5752/P.2237-9967.2018v7n11p82-98. Disponível em: https://periodicos.pucminas.br/dispositiva/article/view/18574. Acesso em: 5 out. 2025.